História de Valongo dos Azeites
Devido aos achados arqueológicos encontrados nas imediações, o povoamento de Valongo dos Azeites remonta a épocas pré-romanas, embora a forte implantação populacional se tenha verificado após a Nacionalidade.
Valongo dos Azeites pertenceu ao termo de Penela, tendo usufruído do seu foral muito antes da fundação da Nacionalidade. Este foral foi-lhe concedido por D. Afonso Henriques, sendo renovado por D. Fernando, o magno, no século XI. Em 1514 o foral de Veloso foi-lhe atribuído, já no reinado de D. Manuel I.
No século XVIII, o padre D. Joaquim de Azevedo diz que Valongo dos Azeites devia o seu nome à riqueza das oliveiras, servindo esta característica para a distinguir de outras povoações com o mesmo nome.
O Valongo dos Azeites tinha como representantes do poder local, nos séculos XVII e XVIII, um juiz ordinário, um vereador, um procurador do concelho e um juiz dos órfãos, existindo uma câmara e duas capelas, a de Santa Luzia e a de Nossa Senhora da Conceição.
A freguesia perdeu o estatuto de concelho em 1834, sendo anexada a Trevões até 1855. Neste mesmo ano Trevões foi extinta concelho passando a fazer parte da actual sede, São João da pesqueira.
A localidade pertenceu à família dos Távoras (séc. XIV – XV) e aos Condes de Marialva (séc. XV – XVI), passando depois para a coroa. Nó século XVII – XVIII voltou à posse dos Condes de Marialva.
Património
Padroeiro
A padroeira de Valongo dos Azeites é Santa Catarina, homenageada com uma festa em sua honra a 25 de Novembro.
Outra festa de cariz religioso é dedicada a Santa Bárbara, duas vezes por ano, a primeira em Agosto e a segunda a 4 de Dezembro.
Gastronomia
À semelhança do que acontece na maioria das freguesias da região, os pratos típicos têm por base a carne. São elas o cabrito assado e a chanfana.
© 2025 Junta de Freguesia de Valongo dos Azeites. Todos os direitos reservados | Termos e Condições